LENDAS URBANAS 2022 - ASSOMBRAÇÕES (DISCOVERY CHANNEL)
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TVTranscrição
00:00Este programa contém dramatizações de pessoas e fatos reais.
00:04Alguns nomes foram mudados.
00:05Este programa é desaconselhável para menores.
00:08Contém imagens fortes e aconselhos prudência ao espectador.
00:12Em Nova Orleans, um jovem conhece uma mulher misteriosa
00:16e depois desaparece.
00:19A família e a polícia precisam de respostas.
00:24Só uma médium pode fornecê-las.
00:26Eu olhava nos olhos do André e vi e senti a água.
00:32Em uma cidadezinha de Nova Jersey,
00:35uma adolescente estava indo para casa, mas não chega.
00:39Ninguém sabe o que aconteceu até uma médium aparecer.
00:44Eu senti que era um momento de fúria explosiva.
00:49Eu o senti arrastá-la para o bosque.
00:53Quando as pistas são escassas,
00:56e as respostas evasivas,
00:58os investigadores às vezes recorrem
01:02a investigadores psíquicos.
01:10Desaparecido.
01:11Kenner, na Louisiana, nos arredores de Nova Orleans.
01:20Em 9 de junho de 1987,
01:23André Deigle, de 27 anos,
01:26joga-se louca depois do trabalho com seu amigo Nick Shelley.
01:29Nós jogamos duas ou três partidas.
01:32E aí o André foi ao bar pegar duas cervejas.
01:40Oi, tudo bem?
01:41Aí então, ele começou a falar com uma mulher no bar.
01:46Ela parece misteriosa.
01:49Ela não estabeleceu contato visual comigo.
01:54Eu achei que fosse tímida.
01:58Não foi tímida para pedir a André uma carona até em casa.
02:04Eu fui para um lado e ele foi para outro, com ela.
02:08Ela disse que morava perto e ele ia levá-la.
02:10E foi a última vez que viu André.
02:27Com o passar dos dias,
02:29os amigos e a família lutavam para achar André,
02:32de acordo com seu irmão Chris.
02:34A primeira coisa foi ligar para todos os amigos,
02:37as pessoas e os conhecidos com quem ele passava
02:39a maior parte do tempo.
02:40Desaparecido.
02:42André Deio.
02:44Mas ninguém sabia do André.
02:46A família da queixa do desaparecimento.
02:49Registro de desaparecimento.
02:51E embora a polícia concorde em procurar a caminhonete de André,
02:55o capitão da polícia de Kenner, Jim Gallagher,
02:57não pôde iniciar uma grande investigação.
03:01Quando temos um homem solteiro que sai de um bar com uma mulher,
03:05ninguém vai devotar muitos recursos
03:06na mera tentativa de achar esse indivíduo.
03:10Mas a família Deigo não pôde esperar.
03:14Bem, era uma questão clara de urgência, sabe?
03:17Porque quanto mais esperássemos,
03:18mais difícil seria achar a pista dele e localizá-lo.
03:21Os amigos e a família dividiram a região de Nova Orleans para uma busca.
03:26Nós rodamos o dia todo, para cima e para baixo,
03:29cada uma das ruas.
03:30Fizemos isso por três ou quatro dias e noites.
03:33Não acharam nada.
03:35E centenas de cartazes não deram bom resultado.
03:37Procurávamos 24 horas por dia.
03:40Nós esperamos conseguir qualquer coisa,
03:42qualquer tipo de ajuda de qualquer lugar.
03:45A mais de 3 mil quilômetros em Los Angeles,
03:49a irmã de André, Elise, temia o pior.
03:53Para mim, não tinha dúvida de que alguma coisa estava terrivelmente errada,
03:57que tinha acontecido alguma coisa horrível.
03:59O André não era o tipo de pessoa que sumia,
04:03que saía para ficar uma noite fora sem avisar a ninguém onde estava.
04:09Não era da natureza dele.
04:11Desesperada, Elise busca um tipo diferente de ajuda.
04:15Uma amiga recomenda a Rosemary Care.
04:18Por mais de 20 anos,
04:20ela ajudou famílias a tentarem entrar em contato com gente perdida.
04:25Médium lidera buscas à moça desaparecida.
04:28Se a pessoa fez a transição, uma passagem,
04:36eu estou no corpo da pessoa,
04:38olhando através dos olhos dela.
04:41É como ver um filme.
04:44Colorido ou preto e branco.
04:45Mas acontece tudo ao mesmo tempo.
04:48Estou olhando, estou vendo,
04:50estou tentando descobrir o que acontece e onde estou.
04:53Mas mesmo assim, sinto todas as emoções da pessoa.
04:56Eu fico arrasada com um ator.
05:01Ela me disse,
05:02não me conte nada.
05:03Eu não quero saber de nada.
05:04E disse,
05:05vem à minha casa sábado à noite.
05:07Traga uma foto e um mapa.
05:09O dom de Rosemary
05:10vem de sua ligação com o que ela chama de
05:12guias da luz.
05:15Quando faço minhas leituras,
05:16eu começo com uma oração.
05:18A oração é muito importante para mim.
05:19A oração não apenas me abre para os guias da luz,
05:22mas também dá proteção para mim e para a pessoa
05:25com quem, por acaso, eu estiver trabalhando.
05:28Eu só quero que venha a verdade.
05:30Então, quando eu peço a verdade,
05:31eu uso a oração.
05:33Eu não tenho a lembrança total
05:34de qualquer trabalho que eu faça
05:37porque eu estou ouvindo
05:38ao mesmo tempo que a pessoa
05:40a quem eu estou dando a informação.
05:43Então, consequentemente,
05:44eu gravo o trabalho todo
05:45para que eu possa voltar
05:46ou eles possam voltar
05:47para checar os detalhes,
05:49o que é muito importante.
05:50Rosemary grava a leitura com Elise,
05:54que está pronta com uma foto.
05:57A médium tenta se conectar com André.
06:00Quando você está envolvido na leitura,
06:04há uma imensidão de energia
06:07que passa entre as pessoas.
06:09Foi intenso demais.
06:11Eu estava extremamente emocionada
06:14com ela lá
06:14e queria o máximo de informações
06:17que ela pudesse me dar.
06:18Gravação verdadeira.
06:20Eu preciso saber
06:22sobre um membro da minha família.
06:24Tudo bem, me dê o nome da pessoa
06:26que você quer.
06:27André.
06:29Rosemary se concentra na foto.
06:32Quando eu uso uma foto,
06:33tenho uma sensibilidade
06:34na ponta dos dedos.
06:36E quando trabalho com a sensibilidade
06:38na minha mente,
06:39eu vejo coisas,
06:40eu escuto coisas.
06:42Estou basicamente sabendo coisas
06:44tudo ao mesmo tempo.
06:45Cada sentido que tenho,
06:46que os outros têm.
06:47e até aqueles além,
06:49trabalham todos ao mesmo tempo.
06:51Eu estava vendo o carro escuro do André
06:54e disse a Elise
06:56que achei o carro.
06:58Ele tem um carro preto?
07:00Não.
07:01Está perto dele, está tarde.
07:03E ela continuava insistindo,
07:05não, ele tem um carro branco.
07:07Mas é a médium que está certa.
07:09O que Elise não sabia
07:10é que seu irmão recentemente
07:12havia comprado uma caminhonete preta.
07:14Eu sinto a vibração da pessoa
07:16e lhe dou a informação.
07:18Quem ela é,
07:19como ela é,
07:20onde ela está,
07:21onde está sentindo.
07:24O André vinha tendo problemas
07:26de dor de cabeça.
07:27A ligação de Rosemary com André
07:30se torna física.
07:32A minha cabeça está me matando.
07:34Eu tinha dores de cabeça
07:35de latejar as têmporas.
07:37E aí a minha nuca doía tanto
07:39que eu botava as mãos
07:39em vários pontos da cabeça
07:41e sentia os golpes.
07:43Sentia o vermelho.
07:45A minha cabeça está me matando.
07:50O que eu estou captando agora
07:51é muita confusão,
07:53mas sinto uma pessoa loura com ele.
07:56Na última vez em que foi visto,
07:57ele saiu do bar com uma moça.
08:00Eu não sei qual era a cor do cabelo dela.
08:03Estou olhando, estou vendo,
08:04estou tentando saber o que está havendo,
08:05onde estou e o que tem na vizinhança.
08:07Rosemary de novo vê a caminhonete de André.
08:11Bem, eu estava vendo a caminhonete na estrada.
08:14Eu vi em detalhes
08:15e também via cabeças na caminhonete.
08:18Uma de cabelo escuro
08:19e de novo uma loura
08:21ou uma loura falsa.
08:24Rosemary vê André com a mulher
08:25que conheceu no bar.
08:28Eu não vi o rosto dela na hora,
08:29mas tive todas as outras impressões.
08:32Veio uma certa vibração
08:33e dizer que era negativa
08:35era dizer o mínimo.
08:36Era algo além disso.
08:37Tinha ascendência sobre ele.
08:39Eu via basicamente um véu escuro,
08:40uma bruma,
08:41o que você quiser chamar.
08:43Eu sabia que fosse o que fosse
08:44era prejudicial para ele.
08:47Mas onde está André?
08:49Tome um mapa.
08:51Já que estou trabalhando com um mapa
08:52e de olhos fechados,
08:53o que recebo é uma sensação,
08:54uma vibração na ponta dos dedos,
08:56que me leva a lugares aqui.
08:58Preciso ir para encontrar
08:59quem procuro.
09:00Eu vejo vermelho e pontes.
09:04E...
09:05É como se eu passasse
09:07debaixo da ponte.
09:09Eu fico vendo um set.
09:18Eu estava vendo através dos olhos de André
09:20e vi e senti a água.
09:24Reconstituição.
09:25A sensação nos meus dedos
09:28era muito, muito forte,
09:30muito, muito vibrante.
09:32Meu dedo ficava parando
09:33num lugar do mapa.
09:34Um lugar chamado Slaidel.
09:36Bem, eu tenho que dizer isso
09:40porque alguma coisa vai acontecer.
09:43Você pode achá-lo lá.
09:44Anda rápido.
09:45Eu queria levantar e gritar.
09:47Você tem que levar as pessoas
09:48lá agora.
09:49Elise liga imediatamente
09:51para a Louisiana.
09:53De repente, assim do nada,
09:55a irmã do André,
09:56de Los Angeles,
09:57liga e diz que uma médium
09:59está mandando a gente
10:00ir para a Slaidel.
10:02Eu era um grande cético
10:04em relação a médiums.
10:07Mas o jeito como nos sentimos
10:10com o passar dos dias
10:11nos leva a um ponto
10:13em que fazemos qualquer coisa
10:14para saber onde a pessoa está.
10:17A gente nem hesitou.
10:18Só disse,
10:19vamos lá e partimos.
10:23Vamos para Slaidel.
10:24Em uma hora,
10:26a família chega
10:27à região rural de Slaidel.
10:28A médium nos disse
10:34para falar com o André,
10:36para tentar senti-lo, sabe?
10:38Como orar,
10:39sentir e falar
10:40e fazer o que puder
10:42para esperar
10:44que aconteça alguma coisa.
10:46Ao procurarem na estrada deserta,
10:48uma caminhonete passa.
10:50Não uma caminhonete qualquer.
10:53Eu fiquei em choque.
10:54Era a caminhonete do André
10:56e a placa
10:57era a placa dele
10:58e a caminhonete era a dele.
11:00O problema é que
11:01não era ele na caminhonete.
11:03Eram dois estranhos.
11:04Estranhos.
11:05Não sabemos quem eles são
11:13ou o que fizeram
11:14com o meu irmão
11:15e não sabemos
11:17se são perigosos.
11:19Com certeza pegaram
11:20a caminhonete dele.
11:22Com quase toda a certeza
11:24a roubaram.
11:25A nossa única opção
11:26era seguir a caminhonete
11:27porque era a única coisa
11:28que podia nos levar ao André.
11:33Estamos agora
11:34numa estrada sombria
11:35e solitária
11:36tarde da noite.
11:39Seguindo cegamente
11:40aqueles caras,
11:41não sabemos
11:41se estamos sendo levados
11:43para uma cilada.
11:44Depois de um tempo,
11:45percebemos
11:46que eles tentavam
11:46nos levar para algum lugar
11:47porque pegavam estradas menores.
11:50Sem saída.
11:53Escurece cada vez mais
11:54até que eles chegam
11:56a uma rua sem saída.
11:59Nesse ponto,
12:00eles deram a volta,
12:01ficaram de costas
12:03para onde estavam indo
12:04e pararam a caminhonete.
12:09Apagaram os faróis
12:11e desceram.
12:13Parecia uma emboscada.
12:16Então,
12:17ficamos esperando.
12:18A médium não previu
12:20o que os esperava
12:21dentro da caminhonete
12:22de André.
12:23Quando André Deigle
12:29desapareceu na Louisiana,
12:31a médium da Califórnia,
12:32Rosemary Kerr,
12:34ajudou a família
12:35preocupada.
12:37Seguindo as orientações
12:38de Rosemary,
12:39e se defrontaram
12:48com dois homens
12:50dentro dela.
12:51Foi irmão de André,
12:53Chris Beigle.
12:55Aí, nesse momento,
12:56eles aceleraram
12:57e voltaram para a estrada
12:58de onde nós tínhamos vindo.
13:00Começa a caçada.
13:02Mas a família
13:03não está só.
13:04Há uns 400 metros
13:05na estrada,
13:06vimos um carro de patrulha
13:07da polícia de Pearl River.
13:08Nós paramos
13:09e minha mulher, Virginia,
13:10saltou com um dos cartazes,
13:11correu para o carro
13:12da polícia
13:12e mostrou a eles,
13:13dizendo, sabe,
13:14este é o meu irmão
13:15que desapareceu.
13:17Aquela é a caminhonete dele
13:18e não é ele dirigindo.
13:20Graças a Deus
13:20que os policiais
13:21agiram rápido,
13:22saíram logo atrás deles.
13:24Após uma perseguição
13:25de 16 quilômetros
13:26em alta velocidade,
13:28a caminhonete encosta.
13:29Os policiais
13:30prenderam Charles Gervais
13:32e Michael Phillips
13:33por suspeita
13:34de roubo de carro.
13:36A polícia
13:37achou armas
13:38na caminhonete
13:39carregadas
13:39e prontas
13:40para disparar.
13:42Mas não havia
13:43sinal do André
13:44e os homens
13:45não falavam.
13:48O capitão
13:48Jim Gerger
13:49soube que
13:50Rosemary Kerr
13:51levou a família
13:52de igual aos suspeitos.
13:53Quando me disseram
13:54que essa informação
13:55toda estava sendo dada
13:56por uma médium
13:57da Califórnia,
13:58eu fiquei cético,
14:01fiquei muito cético,
14:02mas era meu dever
14:03agir e ver
14:04se havia realmente
14:05mérito
14:06no que estava
14:07sendo dito.
14:09Gallagher
14:10entra em contato
14:11com Rosemary.
14:13Até ela
14:14fica surpresa
14:14com a precisão
14:15de sua visão,
14:16uma coisa rara
14:17no trabalho
14:18mediúnico.
14:20Tudo estava diferente,
14:21meu corpo todo,
14:22meu sistema todo
14:23estava completamente
14:23diferente.
14:25Eu senti
14:25que toquei
14:25num lugar
14:26em que não tinha
14:26estado antes
14:27em minhas leituras.
14:29Eu senti
14:29que tinha atingido
14:30um patamar
14:31ao qual eu não
14:32tinha ido.
14:33Ela falou
14:34sobre as coisas
14:35que informou
14:36a Penise,
14:38confirmou o fato
14:38de que nunca esteve
14:39na Louisiana
14:40e a descrição
14:41do indivíduo
14:42envolvido,
14:44Mike Phillips
14:45de cabelo louro
14:46comprido.
14:47Eu conseguia ver
14:48através dos olhos
14:49dele,
14:49então eu vi
14:50onde o corpo
14:50de André
14:51estava.
14:53Ela viu
14:53uma ponte comprida,
14:55o número 7
14:56e água
14:57em volta
14:58de André.
14:59Quando falei
14:59com ela,
15:00provavelmente
15:00por uma hora,
15:02quando desliguei
15:03o telefone,
15:04eu passei
15:05a acreditar.
15:07Como policial
15:08experiente,
15:09Jim Gallagher
15:10tinha seus palpites,
15:11mas isso
15:12era diferente.
15:13Se eu tenho
15:14um palpite
15:14em um caso,
15:16normalmente
15:16é baseado
15:17em alguma coisa,
15:18alguma coisa
15:19que eu vejo,
15:20alguma coisa
15:20que eu escuto
15:22quando falo
15:23com um indivíduo,
15:24mas ela...
15:29as fotos
15:30da cena
15:31do crime
15:32não fez nada
15:34e vir com
15:34essa informação
15:36é inacreditável.
15:40Gallagher,
15:40porém,
15:41precisa de provas
15:42sólidas.
15:44A polícia
15:44vascura o apartamento
15:45do suspeito
15:46e as encontra.
15:50Gotas de sangue
15:51na sala
15:52e uma grande
15:53poça de sangue
15:54no chão.
15:56Mas nada
15:57do corpo.
15:57Michael Phillips
16:00não fala,
16:01alegando não saber
16:02de crime algum.
16:05Mas quando a polícia
16:06confronta Charles Gervais
16:08com as evidências
16:09e com as visões
16:10de Rosemary
16:11do assassinato
16:11de André,
16:12ele confessa.
16:14Ele disse,
16:15nós o matamos.
16:16O matamos
16:17e nos livramos
16:17do corpo.
16:20Restaurante Stimbers.
16:24Gervais explica
16:25que ele e Phillips
16:26queriam ser
16:27criminosos temidos.
16:30Ele disse,
16:30então resolvemos
16:31fazer um teste
16:32para ver se a gente
16:34conseguia mesmo
16:35matar alguém
16:36se preciso.
16:37Eu não acreditava
16:38no que ele estava
16:39dizendo,
16:39era uma loucura.
16:41Não fazia sentido.
16:43Ele escolheu
16:44uma pessoa aleatoriamente,
16:45sem razão alguma,
16:46sem contas a ajustar,
16:48sem planejar
16:48achar alguém
16:49com muito dinheiro
16:50para roubar,
16:51nada.
16:51simplesmente sair
16:54e achar
16:55uma pessoa,
16:56trazer de volta
16:57e matá-la.
16:59Eles usaram
16:59uma isca viva,
17:00de acordo com
17:01o promotor
17:02W.J. LeBlanc.
17:04Eles incumbiram
17:05a namorada
17:05de Michael Phillips
17:06Stelma Horn
17:07de levar alguém
17:08para o apartamento
17:08para eles poderem
17:09treinar.
17:12E ela já tinha
17:14saído duas vezes
17:15antes e não voltou
17:16com ninguém.
17:17E nessa terceira
17:18tentativa,
17:19voltou com o André.
17:21Nós batemos
17:22com o martelo
17:23e depois de roubar.
17:24Ele ainda estava vivo.
17:26Eles arrancaram
17:27o fio do aspirador
17:28de pó,
17:29passaram em volta
17:30da garganta dele
17:31e torceram
17:32com o martelo
17:33para tentar
17:33cortar o oxigênio.
17:38Foi uma morte
17:39realmente horrível.
17:42Depois de confessar,
17:43Gervéi levou
17:44a polícia ao corpo.
17:46Quando os policiais
17:47se aproximaram da área,
17:49ficaram chocados
17:50com a precisão
17:50das visões
17:51de Rosemary.
17:52Ela sentiu
17:53que ele estava
17:54perto de uma ponte
17:55comprida
17:56e que havia água
17:58em volta dele.
18:00Ela sentiu
18:01que o número 7
18:02era muito significativo.
18:05Depois de uma
18:06ponte comprida,
18:07Gervéi os leva
18:08para pegar
18:09a saída número 7.
18:13Ele disse
18:13que ele e o Phillips
18:15enfiaram o corpo
18:16de André
18:16em um sofá
18:17e o jogaram
18:18no pântano
18:18de água escura.
18:20Eu fiquei tentando
18:21racionalizar
18:21como ela poderia
18:23ter conseguido
18:25a informação.
18:27Sabe,
18:27um dia antes
18:28de qualquer um
18:30saber que tinha
18:30havido um homicídio.
18:32É desconcertante.
18:33É assim.
18:34Tem que ter um jeito.
18:35Eu não sei
18:35como ela fez isso.
18:38Mas não consigo explicar.
18:40Sabe,
18:41então eu só posso aceitar.
18:42Eles finalmente
18:43acharam André.
18:45Mas para a família,
18:46ainda não havia acabado.
18:47e novas reviravoltas
18:49aguardavam no caminho
18:50até o julgamento.
18:53A polícia da Louisiana
18:55prendeu Charles Gervéi,
18:56Michael Phillips
18:57e Thelma Horn
18:59pelo assassinato
19:00de André Deico.
19:01E na autópsia,
19:03um médico legista
19:04determina
19:05que André foi morto
19:06por uma combinação
19:07de estrangulamento
19:08prolongado
19:09e 14 golpes
19:11na cabeça
19:11com o martelo.
19:13O assassinato
19:14atordou o promotor
19:15W.J. LeBlanc
19:16que já trabalhou
19:17em dezenas de homicídios.
19:19Não pode haver
19:20nada mais terrível
19:21do que o modo
19:21como André Deico morreu.
19:24Charles Gervéi
19:25alega culpa
19:26por homicídio qualificado
19:27e pega prisão perpétua.
19:32Mas Michael Phillips
19:33e Thelma Horn
19:34negam as acusações
19:35contra eles
19:36e forçam um julgamento.
19:40Talvez pela primeira vez
19:41em um tribunal norte-americano
19:43uma médium
19:44testemunha
19:45para a promotoria.
19:49Para contar a história toda
19:50eu senti
19:51que era muito importante
19:52fazer o júri
19:53ver Rosemary
19:54e ouvir Rosemary
19:55e entender verdadeiramente
19:57toda a natureza do caso
19:59e como ele era extraordinário.
20:01Senti que tinha sido causado.
20:04Rosemary testemunha
20:05que durante a sua leitura
20:06ela sentiu fortes dores
20:07de cabeça.
20:08Eu ouvi levantar a mão
20:09sabia que ele ia bater
20:10no André com o martelo.
20:12Ela também explica
20:13ao júri
20:14como levou a família
20:15a Slydell.
20:15Disse a eles
20:16para irem para Slydell
20:17onde achariam os assassinos.
20:21Um momento mais incrível
20:22nesse caso
20:23está no fato
20:24de que temos
20:25uma médium
20:26dizendo a eles
20:28para irem lá
20:29imediatamente
20:30e a família
20:31faz isso
20:32no exato momento
20:34em que o veículo
20:37do falecido
20:38está passando
20:39com os assassinos
20:41dentro.
20:42É absolutamente
20:42impressionante.
20:45Mede um testemunha
20:46em julgamento.
20:47Na metade do julgamento
20:48após dias de testemunhos
20:49condenáveis
20:50Michael Phillips
20:51muda sua alegação
20:52para culpado
20:53da acusação
20:54de homicídio qualificado.
20:56Thelma Horn
20:56mais tarde
20:57é condenada
20:57por homicídio simples.
20:59Suas sentenças
21:01são iguais
21:02a de Gervais.
21:03Prisão perpétua
21:04sem possibilidade
21:05de condicional.
21:06Polícia de Körner,
21:07Lusiana.
21:10Os Degos
21:11jamais vão esquecer
21:12André.
21:13O caçula
21:13de sete crianças
21:15de uma família
21:16muito unida.
21:18Ele era um irmão
21:19maravilhoso
21:20e um filho maravilhoso
21:21para os meus pais
21:22e faz muita falta.
21:23Muita falta
21:24para todos nós.
21:25Eles agradeceram
21:26a Rosemary
21:27por ajudá-los
21:28a encontrar respostas.
21:29Essa tragédia terrível
21:35ainda poderia ser
21:36um caso
21:36não resolvido
21:37se não fosse
21:38a ajuda
21:39de Rosemary.
21:43Isso me deixou
21:44mais aberta
21:45a tudo.
21:47Eu agora
21:48acredito
21:49que tudo
21:50é possível.
21:51A extraordinária
21:52capacidade
21:53de Rosemary
21:54fez muitos
21:54acreditarem.
21:56Antes de acontecer isso,
21:58eu era um sério
21:59atletico,
21:59nem teria parado
22:00para pensar
22:01numa médium.
22:02Mas depois disso,
22:03eu passei a acreditar.
22:05Sem dúvida,
22:05eu acredito muito
22:06nessa médium,
22:07nessa em particular.
22:09Rosemary.
22:09Gervé disse à polícia
22:11que ele e Phillips
22:12estavam indo embora
22:13da cidade
22:14para nunca mais voltar
22:15quando os
22:16Dagos viram.
22:18A sincronia,
22:20tudo se encaixou
22:21e tinha que ser
22:22o tempo
22:22de uma fração
22:23de segundo,
22:24porque se uma
22:26única coisa
22:27mexesse com essa
22:28sincronia,
22:29os veículos
22:30jamais se encontrariam.
22:31O promotor
22:33deixa muito claro
22:34o impacto
22:34da médium.
22:37O envolvimento
22:37da Rosemary
22:38realmente resolveu
22:39o crime.
22:41Um dia,
22:42alguém
22:42acabaria encontrando
22:44o corpo do André,
22:45mas nunca
22:45os assassinos.
22:46Em 1985,
22:55na área rural
22:55de Nova Jersey,
22:57Sarah Marston
22:57perdeu o ônibus
22:58e foi da escola
22:59para casa andando.
23:03Mas jamais
23:04chegou em casa.
23:06Ela não voltou
23:07da escola,
23:08nós não sabemos
23:08o que aconteceu.
23:08Os pais de Sarah
23:09falaram com todos
23:10que eles conheciam,
23:12mas ninguém
23:12viu a Sarah.
23:14Naquela noite,
23:15eles chamavam
23:16a polícia.
23:17Alguma coisa
23:18está terrivelmente
23:20errada.
23:21Os policiais
23:22reconhecem Sarah
23:23de acordo
23:24com o detetive
23:25Gary Mikkel
23:25da Polícia Municipal
23:26de Washington.
23:28Ela costumava
23:30passar por uma
23:30travessia escolar
23:31que os policiais
23:32faziam todo dia.
23:36Nós a conhecíamos
23:36por isso.
23:38Só essa interação,
23:39alguns minutos
23:40de manhã
23:41e alguns minutos
23:42da tarde,
23:42era muito gentil
23:43e meiga.
23:44Foi exatamente
23:46assim que ela
23:46deixou de manhã.
23:47Não tinha nada.
23:48Uma busca
23:49no quarto de Sarah
23:50não revela pistas.
23:51Nada de diferente.
23:52Não está faltando nada.
23:53Está tudo em sepulho.
23:53Faltam apenas
23:54as roupas
23:54que ela usava
23:55naquele dia
23:56e os livros
23:57que levou
23:58para a escola.
24:01Entrevistas
24:01com a família
24:02e os amigos
24:03não dão boas pistas.
24:06Todos concordam.
24:08Sarah é uma boa menina.
24:10Talentosa
24:11e responsável.
24:12não é o tipo
24:14de garota
24:14que foge.
24:18A polícia
24:19e os bombeiros
24:20checam o caminho
24:21do patriota,
24:22uma trilha popular
24:23para os moradores
24:24assim como o bosque
24:25em volta.
24:29Talvez a Sarah
24:30esteja lá,
24:31ferida
24:31e precisando
24:32de ajuda.
24:34Mas não há
24:35sinal da garota.
24:36Os policiais
24:39também
24:40vasculham
24:40a Avenida Fairville
24:41o caminho
24:42que Sarah
24:43teria feito
24:43para casa
24:44à procura
24:45de testemunhas.
24:48Várias pessoas
24:49que a viram
24:50caminhando,
24:51que passaram
24:51andando por ela
24:52e que a conheciam,
24:53a reconheceram.
24:55Então ela
24:55foi andando
24:56para casa,
24:57mas jamais
24:58chegou em casa.
24:59O detetive
25:00Mikkel pergunta
25:00em um posto
25:01de gasolina
25:02onde os funcionários
25:03podem ter visto
25:04algo mais.
25:04eles saem
25:05o dia todo
25:06para testar
25:07os carros
25:07que consertam
25:08pela Avenida Fairville.
25:09Como vai?
25:10Posso ajudá-lo?
25:11Sou o detetive.
25:11E se houve alguém
25:12que a viu,
25:13só pode ter sido eles.
25:15Mikkel consegue
25:16sua primeira pista
25:17sobre um carro
25:18que parecia
25:19abandonado
25:20na Fairville.
25:21Essa garota aqui.
25:24Eu falei
25:24com o dono
25:25do posto
25:25de gasolina.
25:27Ele lembrou
25:28não só ter visto
25:29um veículo
25:30estacionado lá,
25:32como também sabia
25:33quem era o dono
25:34do veículo.
25:35Mikkel Manfredonia,
25:37um antigo funcionário
25:38do posto.
25:40O dono
25:40disse que Manfredonia
25:42chegou na tarde
25:43em que Sarah
25:44desapareceu.
25:46Pediu
25:46que consertassem
25:47o carro dele
25:48que estava
25:48enguiçado na rua.
25:51Não posso te ajudar.
25:53Não vai dar,
25:53cara,
25:54você tem que ir embora.
25:55Eles tinham
25:55se desentendido
25:56antes
25:57e ele foi expulso
25:58do posto
25:58de gasolina
25:59e foi embora.
26:02O dono
26:03explica que tinha
26:03demitido
26:04Manfredonia
26:05recentemente
26:05por roubar
26:06um detector
26:07de radar.
26:08Eu não gostei
26:09nada da atitude
26:09dele.
26:10É o único documento
26:11que você tem
26:11lendo.
26:12Eu não quero
26:12esse tipo de gente.
26:13Eu não conhecia
26:14o Michael Manfredonia.
26:17Não sabia nada
26:18sobre ele.
26:18Aliás,
26:18sabia que ele morava
26:19na cidade de Chester.
26:21Então,
26:22voltei à central
26:23e liguei
26:24para o capitão
26:24de Chester
26:25para ter informações
26:26sobre o Michael.
26:29Eu só queria mesmo
26:30ir até a casa dele
26:31para conhecê-lo
26:32e saber
26:32se ele a teria visto.
26:34Mas o Manfredonia
26:35de 19 anos
26:37facilita para o detetive.
26:39Michael Manfredonia?
26:40Sou eu.
26:40Ele já está
26:41na polícia
26:41de Chester
26:42para fazer
26:42o serviço comunitário
26:44por ter roubado
26:45o detector de radar.
26:47Michael vai lá
26:48para conversar.
26:49Ela era loura.
26:50Eu esperava
26:51que ele fosse
26:52uma testemunha.
26:53Esperava
26:53que ele tivesse visto
26:54alguma coisa.
26:55Ele me deu
26:56um depoimento verbal
26:57inicialmente
26:57sobre como ele foi
27:00naquele dia
27:01a uma loja
27:02depois do colégio
27:03para comprar
27:04cigarros
27:04e refrigerante.
27:07E ao voltar
27:08da loja
27:09viu que o carro
27:10não estava
27:10funcionando direito.
27:13Resolveu
27:14ir à oficina
27:15para olhar
27:16um carro.
27:17Ele disse
27:17que o carro
27:18ingressou
27:18antes dele
27:19chegar à oficina.
27:21Ele então
27:22subiu
27:23subiu
27:25no mato
27:26e depois
27:27enguiçou.
27:36Aí ele andou
27:37até o posto
27:38onde não lhe deram
27:39ajuda
27:39e o dono do posto
27:41mandou ele ir embora.
27:42Mãe Fredonia
27:44disse que andou
27:45umas três horas
27:45por ali
27:46no bosque
27:47pela avenida
27:48Fairville.
27:50Alegou
27:50não ter visto
27:51a Sarah.
27:52Ele voltou
27:53para o carro
27:54deu partido
27:54e foi para casa.
27:55Mãe Fredonia
27:56concorda
27:57em ir
27:57com
27:58Michael
27:58à cidade
27:58de Washington
27:59para dar
28:00um depoimento
28:01oficial.
28:03Na mesma hora
28:04a 16 quilômetros
28:06dali
28:06a médium
28:07Nancy Orlin
28:08Wepper
28:08sabe do caso.
28:10Alô?
28:11Eu recebi
28:11uma ligação
28:12de uma cliente
28:13minha
28:13que me disse
28:14que uma jovem
28:15que ia da escola
28:17para casa
28:17não chegou.
28:19Ela morava,
28:20mora no quarteirão
28:21dela
28:22e ela estava
28:23muito preocupada.
28:24Por favor,
28:25por favor,
28:26me ajude.
28:28Nancy pede
28:28uma foto
28:29de Sarah.
28:32Ela provoca
28:32uma intensa
28:33reação mediúnica
28:34e uma ligação
28:37apressada
28:38para a polícia.
28:40Eu disse
28:40que vi
28:41num anuário
28:41da escola
28:42a foto
28:43de uma garota
28:44que desapareceu.
28:46Ela morreu.
28:48Um rapaz
28:49de 19 anos
28:50a matou.
28:50Ele arrastou
28:51para o Bosker
28:51e matou.
28:52Eu disse
28:53que ele tem
28:53um olhar perdido
28:54e ele é um rapaz
29:00que a viu
29:00muitas vezes
29:01no ônibus
29:01indo da escola
29:02para casa.
29:03Ele trabalhava
29:04num posto
29:04de gasolina
29:05e ela é
29:08uma garota
29:09popular na escola
29:10e ele nunca
29:13foi aceito
29:14na comunidade dele.
29:17Nancy não sabe
29:18o que está
29:19descrevendo
29:19Michael Manfredonia.
29:21que ainda
29:22está sendo
29:23interrogado
29:23negando
29:24ter visto
29:25a garota.
29:25Está bem,
29:26obrigado.
29:27Ele estacionou
29:28talvez
29:29a menos
29:29de um quilômetro
29:31da casa
29:31da garota
29:32e ela deve
29:33ter passado
29:34pelo carro
29:35dele
29:35estacionado.
29:38Manfredonia
29:39muda
29:39de testemunha
29:40em potencial
29:41para suspeito
29:42em potencial.
29:43Quer dizer
29:43que você
29:44alega
29:44não ter visto
29:45a saga?
29:45O detetive
29:46não acredita
29:46na história
29:47de Manfredonia
29:48sobre um carro
29:48enguiçado
29:49que se conserta
29:50sozinho.
29:53Eu não entendi
29:54uma coisa.
29:56Como você
29:56enguiça,
29:57sobe no mato,
29:58anda por três horas,
30:00volta para o carro,
30:00liga e sai dirigindo?
30:02Tem alguma coisa
30:03errada aí.
30:05Então eu pedi
30:05para ele dar
30:06um depoimento
30:06por escrito
30:07e ele desmoronou.
30:08Embaralhou com o tempo
30:09logo no início.
30:10Nicole consulta
30:13o seu supervisor,
30:15o sargento
30:15detetive
30:16George Duker.
30:18E ele concorda,
30:20a história
30:20soa falsa.
30:22George,
30:23eu entendi,
30:24então era concebível,
30:25mas o carro dele
30:25enguiçou,
30:26enguiçou no caminho
30:27e ele ficou andando
30:28e depois disso
30:29voltou e conseguiu
30:30pegar o carro
30:30e etc.
30:31Então a gente
30:32não acreditou nisso.
30:35As intuições
30:36do policial
30:36batem muito
30:37com as habilidades
30:38de Nancy.
30:40Muitos bons
30:41detetives
30:42realmente
30:43são médiums
30:44e eles
30:46às vezes
30:47até veem
30:48coisas como
30:49um médium
30:50vê.
30:51Às vezes
30:51até recebem
30:52palavras ou nomes
30:53do nada.
30:55As coisas
30:55chegam a eles.
30:57Eles sabem
30:58quando alguém
30:59está mentindo.
31:00Enquanto Manfredoni
31:01ainda está dando
31:02o seu depoimento,
31:03Nicole recebe
31:04o recado de Nancy
31:05dizendo que ela tem
31:06informações sobre o caso.
31:08Parece que ela tem
31:08mais informações
31:09sobre o caso.
31:10Se alguém me oferece ajuda
31:12fico de olhos
31:13ouvidos abertos.
31:15Aí eu liguei
31:16para ela
31:16e eu perguntei
31:18o que você tem?
31:22Nancy diz
31:22o que ele não
31:23quer ouvir.
31:25Ela explica
31:26sua visão.
31:28Sarah morreu.
31:30O assassino
31:30se chama Michael
31:31e tem um olhar
31:33perdido
31:33e trabalha
31:34num posto
31:34de gasolina.
31:36Aí eu pensei
31:37é quem eu tenho
31:39na sala ao lado.
31:40Sabe,
31:40foi na mosca.
31:43Eu fiquei impressionado.
31:46O caso não tinha
31:46se tornado público.
31:47A presença dele
31:48no nosso departamento
31:50de polícia
31:50não foi divulgada.
31:52Ninguém sabia
31:52que estávamos com ele.
31:54Ninguém sabia.
31:55mas a polícia
31:59não pode acusar
31:59Manfredonia
32:00baseada na visão
32:01de uma médium.
32:04Eles ainda
32:04não têm evidências
32:05de crime.
32:08Não há sinal
32:08de Sarah
32:09ou do que houve
32:10com ela.
32:12É um momento
32:13frustrante.
32:16Agora faz
32:1624 horas
32:17que deram queixa
32:18do desaparecimento
32:19dela.
32:20Estamos no meio
32:21da tarde,
32:22a primeira parte
32:22da tarde
32:23do dia seguinte.
32:25Não sabemos
32:26onde ela está.
32:27Temos um cara.
32:29Nós o estamos
32:30mantendo preso
32:32basicamente
32:34como testemunha.
32:35Talvez um suspeito.
32:38Mas de que?
32:39Ainda não temos
32:39um crime.
32:40Esse é o problema.
32:43A polícia
32:44segurou
32:45Manfredonia
32:45o máximo
32:46que pôde
32:46sem acusá-lo
32:47oficialmente.
32:49E então,
32:50às quatro horas
32:51da manhã
32:51tiveram que soltá-lo.
32:53Lembro
32:54claramente
32:55como se fosse
32:55ontem.
32:56Eu e Gary
32:56Mico
32:57levamos ele
32:57em casa
32:58e foi a pior
32:58sensação
32:59que já tive
33:00porque,
33:01no fundo,
33:01sabíamos que
33:02estávamos perto
33:03de descobrir
33:04tudo o que aconteceu
33:05e tivemos
33:05que soltá-lo.
33:07A melhor ligação
33:08deles com Sarah
33:09Marston
33:09escapa como
33:10um homem livre.
33:13Logo,
33:14uma descoberta
33:14chocante
33:15e a visão
33:16de uma médium
33:17vão botar
33:17a polícia
33:18de volta
33:18em seu encalço.
33:19Após liberar
33:22o suspeito
33:23Michael
33:23Maffredonia,
33:24os investigadores
33:25continuaram procurando
33:26numa área
33:27de bosque próxima
33:28onde o carro
33:29dele estava
33:29estacionado.
33:30Mas no escuro
33:31não acharam nada.
33:33O detetive
33:33Gary
33:34Mico
33:34teme o pior.
33:36A gente
33:37fica todo
33:37arrepiado.
33:38A gente
33:38sabe que
33:39tem algo
33:39muito errado.
33:42Aconteceu
33:43o pior.
33:45A gente
33:46sente que
33:46tem que agir.
33:48No dia
33:48seguinte,
33:49recomeça
33:49a busca
33:50na área
33:50em que Sarah
33:51foi vista
33:51pela última vez.
33:55Cinco equipes
33:56vasculham
33:57o bosque
33:57e finalmente
33:59acham
34:00uma prova.
34:00Acho que tem
34:01alguma coisa aqui.
34:02Às 10h30,
34:03uma das equipes
34:04acham
34:04um par
34:05de sapatos
34:05feminino
34:06e depois
34:12uma bolsa.
34:20Quando
34:21vem um
34:22chamado
34:22fatal,
34:23o sargento
34:23detetive
34:24George
34:24Duker
34:25deixa
34:26o otimismo
34:26dominal.
34:28Quando
34:29o policial
34:29disse
34:29nós a
34:30achamos,
34:31eu realmente
34:32naquele momento
34:33pensei
34:33foi bobagem,
34:35eu acho,
34:35eu pensei,
34:36eles a acharam,
34:36ela está viva,
34:37quebrou a perna.
34:39Vamos achá-la,
34:40vamos tirá-la do bosque,
34:41vamos levá-la para casa
34:42e tudo terminará bem.
34:44Obviamente
34:44não foi esse o caso.
34:45perto dos sapatos e da bolsa,
34:48perto dos sapatos e da bolsa,
34:50a polícia achou uma cova rasa.
34:53A morte de Sarah foi violenta,
34:55mórbida.
34:57Ela foi esfaqueada múltiplas vezes.
35:00É uma perda terrível para uma comunidade que torcia pelo melhor.
35:04A localização do corpo mais tarde implicaria Michael Manfredonia.
35:08Ela foi achada
35:10entre uns 30,
35:1360 metros
35:14de onde o carro dele estava estacionado.
35:18Agora que tínhamos um crime,
35:19não tínhamos mais o suspeito que tínhamos antes.
35:22Então,
35:23trabalhamos na cena
35:23e levamos um tempo fazendo isso.
35:25Nossos esforços agora tinham que ser para descobrir o suspeito de novo.
35:30Isso resultou em uma busca maior.
35:31E agora,
35:33o próprio Manfredonia havia desaparecido.
35:40Ele, em dado momento,
35:41durante a noite,
35:43foi embora da casa,
35:44que fica em uma rodovia municipal.
35:49E atrás dessa casa,
35:50há um grande depósito de lixo,
35:52um local de vários hectares,
35:55cheio de colinas e vales.
35:58E nessa direção é que ele foi.
36:01Caso Manfredonia volte,
36:04a polícia vigia sua casa,
36:06pronta para agir,
36:07se ele aparecer novamente.
36:10Até agora, tudo normal.
36:11Câmbio.
36:13O médico legista determinou
36:14que a jovem foi agredida
36:16e depois esfaqueada mais de 20 vezes.
36:19O atacante agiu com fúria extrema.
36:26Nancy Orlin Webber
36:28acredita saber por quê.
36:29Ela representava todos e tudo.
36:35Infelizmente, na vida dele,
36:38isso fazia com que ele se sentisse rejeitado.
36:41Ele é excluído desta sociedade.
36:43Ela é aceita na sociedade dela.
36:45Enquanto continua a busca por Manfredonia,
36:48também continua a busca por evidências contra ele.
36:51Eu conheci uma mulher que estava dirigindo
36:53pela avenida Férvel naquele dia
36:55e que passou pela vítima
36:58que andava naquela avenida,
37:01indo para casa.
37:02Talvez, uns 30 metros depois,
37:04ela viu e reconheceu o Michael
37:06andando na direção da vítima.
37:10Ela conheceu o Michael
37:11porque ele trabalhava no posto de gasolina da esquina.
37:14e ela o reconheceu.
37:16Essa foi a primeira testemunha
37:19que colocou os dois bem próximos.
37:22A polícia acredita que Manfredonia matou Sara.
37:27Eles acham que ele está escondido
37:29em algum lugar no aterro atrás da casa dele.
37:31Nós reviramos a área de aterro
37:35com cães, casteadores, helicópteros,
37:38policiais, voluntários.
37:40Foi um tremendo esforço em grupo
37:42com muita gente da comunidade.
37:44Não encontramos ele.
37:45Não localizamos o cara.
37:47Foi frustrante.
37:49Após várias horas,
37:51os detetives encontram o que acham ser
37:53um esconderijo que o suspeito usou no aterro.
37:57Eles recolhem guimbas de cigarro
37:59do tipo que Manfredonia fumava.
38:01Um laço grosseiro com cabo de aço
38:04e um bilhete suicida.
38:08Mas não encontram uma fredônia.
38:11O instinto de Mikkel
38:12diz para buscar a ajuda
38:13da médium Nancy Orlin Webber.
38:16Eu pensei, é melhor ligar para a Nancy
38:19e ver o que mais temos.
38:21Ela já falou muita coisa até agora.
38:24Vamos ver isso.
38:25Alguns policiais reclamam
38:26por usarem uma médium.
38:27Polícia do município de Washington.
38:28Mas o supervisor de Mikkel
38:30lhe dá a carta branca.
38:31Eu pedi permissão ao sargento Duker.
38:34Ele tinha um tempo livre,
38:36então não faria mal.
38:37Ele pôs a mão no meu ombro e disse,
38:39eu confio em você,
38:40confio no seu instinto.
38:42Vá em frente.
38:45Eu não achei perda de tempo
38:46usar uma médium, não mesmo.
38:48Tínhamos um crime.
38:50Tínhamos um crime bárbaro
38:51e procurávamos ajuda.
38:52O detetive Mikkel e Nancy
38:55se encontraram naquela noite.
38:59Até agora,
39:00só haviam falado por telefone.
39:03Eu posso ver...
39:03Os dois estavam cautelosos.
39:06Minha bolsa?
39:08Eu pedi para olhar a bolsa dela,
39:10ver se tinha um gravador,
39:11uma câmera ou qualquer outra coisa.
39:12Não tinha nada.
39:13Nós conversamos alguns minutos
39:15e nós ficamos muito à vontade.
39:17Aí eu mostrei o laço a ela.
39:19Nancy pediu ao detetive
39:22para levar alguma coisa
39:23que o suspeito tivesse tocado.
39:27Ela começa descrevendo
39:29detalhes do caso
39:30e da cena do crime,
39:32que não tinham sido
39:33tornados públicos.
39:36E disse saber
39:37onde o suspeito evadido
39:38do assassinato estava agora.
39:42Depois do assassinato
39:44de Sarah Marston,
39:44de 16 anos,
39:46o suspeito
39:47Mikkel Manfredonia foge.
39:49de um Nancy Orlin Webber
39:51o alcança.
39:54Posso desenhar uma coisa?
39:56Obrigada.
39:57Nancy se encontrou
39:58com o detetive Gary Mikkel.
40:02Eu disse...
40:03Tudo bem,
40:04o que posso lhe dizer?
40:06Eu vejo tudo,
40:07eu vejo onde as evidências estão.
40:10Tenho que desenhar.
40:11É aí que ele está?
40:12Nancy desenha um diagrama
40:14do novo esconderijo
40:15de Manfredonia.
40:16São muito próximos
40:17um do outro.
40:19ela disse que ele está
40:21numa colina
40:21e que tem mato alto
40:25em volta.
40:29Ele vê a polícia
40:30e vê a casa dele.
40:32Ele viu vocês
40:33quando estavam procurando ele.
40:35Ele está nessa colina
40:36onde há poças d'água
40:38e tambores
40:39de 210 litros.
40:42Nancy também faz contato
40:44com o suspeito
40:44através do laço
40:45de cabo de aço
40:46que ele fez.
40:48Meu instinto me disse
40:49vá com ele
40:51e fique com ele.
40:52Ele é a resposta
40:54e é o que vocês precisam.
40:56Ela continua
40:57a manusear o laço
40:58devagar
40:59e a falar.
41:01Ela disse
41:01que ele quer ir para casa.
41:04Que...
41:05que também está drogado.
41:09Talvez uma overdose
41:10de alguma coisa.
41:13Você vai pegar ele logo.
41:16Eu sinto isso.
41:19Exatamente no mesmo instante
41:21o suspeito decide agir
41:22se esgueirando
41:24até a sua casa
41:25que ainda está
41:25sob vigilância.
41:26Ele está pronto
41:33para acabar
41:33com a sua aprovação.
41:38Ela termina
41:39mas não
41:41como ele queria.
41:43Larga isso!
41:44Larga isso!
41:46Assim que ela disse
41:47vai pegar ele logo
41:48o rádio
41:49é acionado
41:50e é o detetive
41:51dizendo
41:51atenção todos
41:52ele está na casa agora.
41:54Eu tenho que...
41:55uma presônia
41:56chegou em casa
41:56drogado
41:57como Nancy Orlin Weber
41:58previu.
42:02Ele tinha tomado
42:03uma medicação
42:04para resfriado.
42:06Talvez
42:06num esforço
42:07para tomar
42:07uma dose excessiva
42:08e cometer suicídio.
42:11Nós imediatamente
42:12o pegamos
42:12e botamos
42:13numa viatura policial
42:14e o levamos
42:14direto
42:15para o hospital.
42:19Três dias
42:20estafantes
42:20depois da terrível
42:21morte de uma jovem
42:22o suspeito
42:23finalmente é preso
42:24e acusado
42:25de homicídio.
42:28O detetive
42:29Mikkel
42:29procura
42:30o esconderijo
42:30de Manfredonia
42:31para confirmar
42:32o resto
42:33da visão
42:33de Nancy.
42:36Eu voltei
42:37àquela área
42:38um ou dois dias
42:40após a prisão
42:41dele
42:42e achei
42:44o lugar
42:44que ela descreveu.
42:47Fui até
42:47uma colina
42:48com mato alto
42:49no topo
42:51onde ele havia
42:51parado o mato.
42:52havia
42:54quimbas
42:54de cigarro
42:55maços
42:55vazios
42:56de cigarros
42:57latas vazias
42:58de refrigerantes
42:58espalhadas
42:59e daquele ponto
43:02eu fiquei
43:02em pé
43:03e via
43:04a casa dele
43:05eu olhei
43:05para baixo
43:06e havia
43:06tambores
43:07de 210 litros
43:08e poças
43:09d'água
43:09ele tinha
43:10ficado ali.
43:11E foi
43:11exatamente
43:12como Nancy
43:13descreveu.
43:16Ela acertou
43:17em cheio
43:17nós acertamos
43:18em cheio
43:19com a informação
43:19dela
43:20isso não
43:21iniciou
43:22nem
43:22resolveu
43:23o caso
43:23nós já
43:25estávamos
43:25num ritmo
43:26febril
43:26mas o que
43:27ela disse
43:27foi
43:28exatamente
43:29o que
43:30aconteceu
43:31eu acho
43:33que as
43:34forças
43:34da lei
43:34acho
43:35que as
43:35forças
43:35da lei
43:35seriam
43:36tolas
43:36em não
43:36ouvir
43:38o que
43:38essas
43:38médiuns
43:39têm
43:39a nos
43:39dizer
43:39são
43:40todas
43:40precisas
43:41são
43:41todas
43:42autênticas
43:43não
43:43com certeza
43:43não
43:44mas é
43:44nosso
43:45dever
43:45averiguar
43:45isso
43:46e verem
43:46que podem
43:46nos
43:46ajudar
43:47sabe
43:48não somos
43:48mutantes
43:49somos
43:49simplesmente
43:50seres
43:50humanos
43:51que
43:51tem
43:51uma
43:52antena
43:52forte
43:53para
43:53algumas
43:54coisas
43:55e se
43:56isso
43:56pode
43:57ser útil
43:57é
43:58bobagem
43:58não
43:59utilizar
43:59em 16
44:01de setembro
44:02de 1985
44:03Michael
44:04Manfredonia
44:05confessa
44:05o assassinato
44:06de Sarah
44:06Marston
44:07ele é
44:09condenado
44:09a prisão
44:10perpétua
44:10ninguém
44:12sabe ao certo
44:13por que
44:14ele fez
44:14isso
44:14é
44:17inexplicável
44:18desafia
44:21a lógica
44:22e a razão
44:22nós
44:28descrevemos
44:28os assassinatos
44:29brutais
44:30de Sarah
44:30Marston
44:31e de
44:33André
44:33Dago
44:34assim como
44:36descrevemos
44:37os poderes
44:38das médiuns
44:38que ajudaram
44:39a polícia
44:40a levar
44:41os assassinos
44:42à justiça
44:43versão brasileira
44:48Audiocorp
44:49e
44:50e
44:50e
44:52e
45:03e
45:05e
45:07e
45:08e
45:08e
45:09e
45:09e
45:10e
45:10e
45:10Legenda Adriana Zanotto