O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que o presidente Donald Trump pode abandonar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia caso não perceba avanços concretos nas conversas. Segundo Rubio, os Estados Unidos não insistirão no tema por semanas ou meses se não houver “sinais claros” de progresso.
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NotíciasTranscrição
00:00Já que a gente está falando tanto dele, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:03ele inclusive ameaçou desistir de tentar intermediar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia
00:08caso não haja indícios concretos de avanços nas negociações.
00:12A informação foi confirmada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio,
00:17durante uma visita a Paris nesta sexta-feira.
00:20Segundo o secretário, não haverá insistência de Trump no assunto por semanas ou meses.
00:25Caso não exista viabilidade real de progresso, porque o governo tem outras prioridades,
00:32então eles realmente querem desistir caso não avance com as tratativas.
00:36A declaração inclusive foi feita após uma reunião de Rubio com autoridades europeias
00:40e representantes do governo ucraniano. Fabrício.
00:45David, hoje ou ontem, agora me falha exatamente a data,
00:48os Estados Unidos assinaram junto da Ucrânia o Pacto de Intenção para a Exploração de Minerais,
00:53que é o Acordo de Minerais, que era considerado fundamental para o Trump
00:57para que ele pudesse, os Estados Unidos, mediar esse acordo de cessar fogo entre os dois países.
01:02Aqui é uma questão econômica muito importante para os Estados Unidos.
01:05O mercado de minerais, a oferta de minerais no solo ucraniano é enorme para os Estados Unidos,
01:12que buscam isso em outros lugares, na Groenlândia, por exemplo.
01:15Não é à toa que o Trump está de olho lá na Groenlândia.
01:17Os minerais são muito importantes, principalmente para que eles não caiam nas mãos da China,
01:22que é o maior rival do Trump.
01:24Mas quando a gente fala aqui de diplomacia, de balanço, de equilíbrio de poder,
01:30me parece que a Casa Branca está tomando agora um choque de realidade,
01:34porque o Trump chega ao poder, volta ao poder agora em 2025,
01:40achando que ele tinha o Vladimir Putin na mão.
01:43Mas o que a gente está vendo aqui é exatamente o contrário.
01:46É o Vladimir Putin que tem o Donald Trump na mão.
01:49Então, esse acordo de cessar fogo, a Ucrânia está desesperada por um cessar fogo,
01:53a Rússia também quer um cessar fogo,
01:56mas a Rússia descobriu que ela consegue caminhar sem o cessar fogo.
01:59A economia russa cresceu nos últimos três anos desde que a guerra começou,
02:04porque eles conseguiram se aliar à China,
02:06porque eles conseguiram expandir o mercado e o comércio com a China.
02:10Isso deu muita força para a Rússia, mesmo com todas as sanções ocidentais.
02:14Então, esse cenário para o Trump, para a Casa Branca em geral,
02:19mediar esse conflito, tentar chegar a um acordo de paz,
02:23uma trégua, por menor que seja, não é tão simples quanto parece.
02:27E aí, todas aquelas falas que vinham da época da campanha,
02:32ah, quando eu for eleito eu acabo com a guerra em 24 horas.
02:34Não é assim tão fácil.
02:36Se fosse fácil, o Biden teria feito.
02:39Que não era, assim, o presidente mais habilidoso diplomaticamente,
02:45vamos dizer assim.
02:47A equipe dele não tinha essa habilidade toda.
02:49E a realidade é muito mais dura do que o Trump prometeu na campanha.
02:53Ele está vendo isso agora.
02:55Houve ali uma tentativa de negociação,
02:57mas aí um começa a impor uma exigência de um lado,
03:00o outro impõe do outro.
03:02E uma hora acontece isso que, aparentemente, é o que está acontecendo.
03:05O Trump vai ficar de saco cheio.
03:07Ah, isso aqui não é para mim, não preciso disso,
03:10essa discussão não é urgente.
03:12E, de fato, a realidade é por aí.
03:15É um processo muito lento, porque a Rússia tem as suas garantias.
03:18A Ucrânia não tem as suas garantias, embora a Europa esteja ajudando.
03:22Mas a gente fica num cenário parecido com uma guerra fria, né?
03:25Porque, de um lado, você tem a Ucrânia protegida,
03:28resguardada pela Europa com armamentos,
03:30não o suficiente para combater a Rússia.
03:32Do outro lado, a Rússia, resguardada financeiramente pela China.
03:36Então, ela não precisa mais desse apoio americano.
03:40É, o que a gente vê é o primeiro retrocesso do Donald Trump, tá?
03:44Porque ele foi contundente na campanha política,
03:46dizendo que iria acabar com essa guerra entre a Ucrânia e os Estados Unidos,
03:50e também entre Hamas e o povo de Israel.
03:53Nós estamos aí há mais de 100 dias do governo, né?
03:55E ele, até agora, fez uma fumaça ali, brincou um pouquinho,
04:00brincou um pouquinho, falou, se mostrou,
04:03e agora parece que está recuando diante de uma promessa.
04:06Parece que o fator econômico do país é muito mais interessante para ele
04:09do que se meter nesses assuntos geopolíticos,
04:12sobretudo com a guerra.
04:13Porque depende, como você bem disse aqui, Fabrício,
04:16não depende só dele, né?
04:17Nós estamos aí numa economia onde ele tem o poder da canetada.
04:20E, para acabar com uma guerra, ele precisa de um compliance,
04:22ele precisa de outras pessoas.
04:24Ele está vendo agora que não depende só dele.
04:26A gente pode falar que ele foi infeliz em dizer que ia acabar com a guerra?
04:28Não.
04:29Porque quem acreditou acabou votando nele também.
04:31Mas, como sendo o homem mais poderoso do mundo,
04:34sendo na cadeira mais poderosa do mundo,
04:36eu creio que se ele, de fato, observar a guerra
04:38e tentar acabar com ela, ele pode fazer um barulho ainda maior.
04:41Não acabar literalmente, porque não depende dele.
04:43Mas ele pode, sim, atrapalhar.
04:46É, até porque...
04:46Ou ajudar, né?
04:47Até porque o poder bélico dos Estados Unidos é gigantesco.
04:51E o financiamento também é importante, né, Belote?
04:53Pois é, me parece que ele está bem colocado nesse ponto de polarizar com o Vladimir Putin,
04:59deixar a Europa sob influência russa, querer mais as Américas.
05:02Mas essa questão do Trump mostra bem a diferença entre campanha e mandato.
05:06Na campanha, quem é oposição argumenta que vai resolver todos os problemas de forma bastante rápida
05:11e depois, com o mandato, a bigorna da realidade, você acaba tendo que adaptar o seu discurso.
05:17Ainda mais no caso do Trump, porque ele pauta muito a mídia, né?
05:20Todo dia tem uma notícia nova do Trump, até parece que ele está há muito mais tempo do que ele está há poucos meses, né?
05:24No mandato é bom.
05:25É importante lembrar, ao contrário do Biden, que aparecia há pouco, dava poucos discursos,
05:29o Trump gosta de falar, usar a mídia para dar recados.
05:33Agora, essa cobrança dos Estados Unidos me parece muito mais um movimento político
05:36no sentido de, para a Ucrânia e especialmente a Rússia, acelerarem essas tratativas
05:40para que se celebre logo a paz.
05:42A Ucrânia é a que vai mais perder nesse sentido.
05:45É importante lembrar que a Rússia já fez movimentos de anexação da Ucrânia,
05:50como a Crimea, sob a gestão do Obama, e ficou por isso mesmo.
05:54E agora essa situação está muito pior.
05:56Os elentes, que também se especula, que estão colaborando muito para a guerra.
05:59É importante lembrar que os Estados Unidos fornecem muitas armas,
06:01ele vende muitas armas para a Ucrânia.
06:03Então, você tem lobby ali nos Estados Unidos,
06:05para que a guerra continue, a indústria armamentista continue vendendo.
06:09Um dos maiores mercados do mundo é a indústria de armas.
06:11Então, nos próprios Estados Unidos, legalmente, você tem pessoas fazendo lobby para...
06:15Não, deixa a guerra lá, é importante que a indústria,
06:17que bateu o recorde, inclusive, de vendas no ano passado,
06:20com valor histórico na indústria armamentista americana.
06:23Então, você tem toda essa questão e os Estados Unidos não vão sair,
06:26como o Trump colocou, de mãos abanando.
06:28Ele quer os tais minerais, os minérios, enfim.
06:31E a Ucrânia é riquíssima nesse sentido.
06:33Só quem vai perder é a Ucrânia e o povo ucraniano, infelizmente.
06:36É, mas é interessante esse poder que ele tem de pautar realmente a imprensa.
06:39Eu me lembro, por exemplo, do Biden, um pouquinho antes de deixar o mandato,
06:43quando ele foi perguntado, questionado, sobre a questão do acordo,
06:47se seria mérito dele ou...
06:49O Fabrício deve lembrar disso.
06:50Sim, quem era o pai do acordo.
06:52É, quem era o pai do acordo.
06:53Israel e Hamas, né?
06:55Aí ele só saiu meio que assim, aí deu aquela risadinha.
06:59Exatamente.
06:59Você está brincando, né?
07:01Lembra disso?
07:02No fim das contas, parece que é um acordo,
07:05esse entre Israel e Hamas foi uma história de proveta, né?
07:08Porque a gente olha assim hoje e como a coisa acabou regredindo,
07:14ninguém mais quer essa paternidade, né?
07:17O pai anônimo.
07:17Mas entre Estados Unidos e Ucrânia, a gente vê que esse processo touro de paz
07:25que o Trump tentou conduzir nesses primeiros 88 dias de governo,
07:29parece que foi muito mais, foi um processo muito turbulento.
07:32E isso atrapalha tudo.
07:35Para que a gente chegue a uma paz duradoura ali na região,
07:39uma coisa vai ser essencial, uma coesão entre Estados Unidos e Europa.
07:44E isso não há no momento.
07:45O Trump fez muitas falas polêmicas.
07:49Aquela discussão entre ele, J.D. Vance e o Zelensky lá na Casa Branca
07:54não pegou nem um pouco bem.
07:56E a ideia de que a Rússia pode acabar ficando com o território ucraniano
08:00é algo que soa muito mal para os ouvidos dos europeus.
08:04É, eu lembro também daquela questão do Trump falando que iria criar uma rivieira
08:08ali na faixa de gás.
08:09Então, assim, fala bastante, né, Rodolfo?
08:12Que isso, o Trump falou demais.
08:14Ele publicou nas redes sociais, aquele vídeo que ele fez inicial.
08:18O dia de estar com o Vladimir Tomando ali uma, sei lá, o nome daquela bebida lá.
08:22Com o Netanyahu tomando uma marguerita.
08:23Com o Benjamin Netanyahu tomando uma marguerita.
08:25Com uma estátua de 30 metros, folhada em ouro dele.
08:29Sabe?
08:29Ele falou demais e fez pouco em relação a esse assunto.
08:33Belut?
08:33Não, e você vê como o Trump tem isso que a gente colocou, o exagero no discurso
08:38e depois a prática acaba sendo um pouco diferente.
08:42Mas, como eu disse, me parece que tem muita gente nos Estados Unidos com interesse na manutenção
08:45da guerra.
08:45O ponto positivo nessa história do Trump, se pode colocar assim, é de ele pressionar
08:50mais a Europa para resolver, já que o conflito ocorre na Europa.
08:53E a questão do Trump foi nesse sentido.
08:55Europa, por favor, se cocem, porque o conflito está no quintal de vocês há alguns anos
09:00e nada acontece.
09:01Foi aí que a Europa começou a se mexer, mas você também observa na União Europeia
09:04uma carência de um grande representante da União Europeia.
09:08Ela é essa burocracia sem rosto, essa faceness bureaucracy da Europa que, ah, tem aqui a União
09:13Europeia.
09:14Tá, mas quem que é o líder da União Europeia?
09:15A Inglaterra, o Reino Unido saiu.
09:17Quem que é?
09:18O Macron, é o da Alemanha.
09:20Não há uma clareza, há uma busca por protagonismo.
09:22A própria Georgia Meloni chegou a dar uma declaração de que a sede da União Europeia
09:26devia ser em Roma, não em Bruxelas, afastada.
09:29Enfim, assim, a Europa está buscando esse protagonismo nesse mundo China, Rússia, Estados Unidos,
09:34a Europa está ficando para trás.