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  • há 5 dias
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo criou um "constrangimento moral" para facilitar a aprovação da reforma do Imposto de Renda. A proposta isenta do tributo quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumenta a carga para os super-ricos.

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Transcrição
00:00Uma outra informação, o governo disse ter criado um constrangimento moral
00:05para facilitar a aprovação da ampliação da isenção do imposto de renda.
00:10Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:12o fato de nenhum parlamentar subir na tribuna para falar mal dessa medida
00:17dá confiança ao Planalto que o texto deve ser aprovado.
00:22A equipe econômica quer ampliar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês
00:27e para compensar a perda de arrecadação quer cobrar uma taxa adicional
00:32para quem ganha mais de R$ 50 mil ou taxar os super ricos.
00:38Trazer o Mota para abrir esse giro de análise, essa classificação,
00:43essa análise de Fernando Haddad dizendo que o governo acabou criando um constrangimento moral
00:49e ele sinaliza que já que nenhum deputado foi ao púlpito criticar a medida,
00:55ele entende que facilmente esse projeto será aprovado.
01:03Verifique o seu microfone, Mota, por favor.
01:06Eu li essa notícia várias vezes porque eu achei difícil acreditar
01:11que alguém possa dizer com orgulho que criou um constrangimento moral para outra pessoa.
01:19Enfim, cada um usa o português como quer ou como consegue.
01:26Agora, o resumo desse projeto de isenção de imposto de renda é muito simples.
01:32O governo quer fazer uma gentileza com o dinheiro dos outros.
01:37É isso.
01:39Vocês sabem que quanto menos imposto, melhor.
01:42E o imposto de renda, todos os impostos, devem ser reduzidos, sim.
01:48E essa redução deve ser compensada com a redução dos gastos do governo.
01:56Ao invés de aumentar o imposto de outras pessoas, senhor governo,
02:02corte o número de ministérios de 40 para 10.
02:07suspenda as viagens ao exterior.
02:11Nós estamos cansados de pagar passagem para o Japão.
02:16E aproveita a viagem e cancele essa vergonha chamada COP30.
02:23Agora, Beraldo, quando o Mota fala e diz que o governo quer fazer bonito com o chapéu dos outros,
02:30é verdade, faz todo sentido.
02:31E eu não tenho certeza se nenhum parlamentar criticou a medida do novo imposto de renda.
02:39Salvo engano, eu acho que escutei muitos parlamentares fazendo uma crítica sobre
02:44de onde vai sair esse dinheiro, né?
02:46Como eles vão cobrir o rombo a partir dessa renúncia que,
02:50acho que o Dávila falou, algo em torno de 40 bilhões por ano.
02:54Agora, é preciso olhar também para a questão que envolve a criação de uma nova taxa,
02:59de um novo imposto, porque é disso que se trata também.
03:03E aí, eu vi muitos parlamentares criticando essa possibilidade.
03:07A partir da necessidade do cumprimento de uma promessa de 22,
03:11o então candidato Lula prometeu que faria a isenção,
03:15aumentaria a isenção para quem ganha até 5 mil reais,
03:18mas não disse de onde tiraria.
03:20E agora, chega a informação, né?
03:22Vão taxar os super ricos, super ricos nessa tabela que eles criaram, né?
03:27Quem ganha acima de 50 mil reais, Beraldo.
03:31É assustador, Caniato, quando a gente vê aquelas pessoas que ganham acima de 50 mil reais,
03:39que é coisa de 9 mil dólares, serem taxadas de super ricos.
03:44Quer dizer, o rico é o que ganha 5 mil, né?
03:48Aí, o super rico, ele ganha 50.
03:50Olha o nível que chegou dessa discussão no Brasil.
03:55E olha como o Brasil está distante do resto do mundo.
03:58Esses 50 mil reais são 110 mil dólares, mais ou menos, por ano de salário.
04:04E que se você olhar para países desenvolvidos, países que levam sua economia a sério,
04:12a gente vai ver que 110 mil dólares é salário de classe média,
04:18de pessoas que estão ali com 5, 10 anos de carreira, dependendo da sua profissão.
04:25Então, o Brasil está realmente descolado da realidade mundial.
04:28E essa narrativa serve para que o governo meta a mão no bolso das pessoas.
04:40E o efeito disso é que, conforme você aumenta o custo para aquela...
04:49Claro, falando de 50 mil reais, em geral, pessoas que têm seus negócios, têm suas empresas,
04:54enfim, geram emprego, são responsáveis por algum tipo de atividade que fortalece a economia brasileira,
05:03essas pessoas terão seu custo aumentado.
05:06Esse custo volta no consumo dessas que estão sendo isentadas.
05:13Quer dizer, se você não parte da eficiência do governo para realmente criar um ganho,
05:19esse aumento de custo dentro do ciclo econômico, ele volta para o mais pobre.
05:24Isso é óbvio.
05:26Então, o constrangimento moral de que o ministro tanto se orgulha,
05:34na verdade, ele tem uma conexão, claro, com aquelas pessoas que não querem antipatia
05:40de quem ganha até 5 mil reais, para você dizer,
05:43que vai ter uma faixa maior dos eleitores.
05:46Não estou nem falando de trabalho, mas dos eleitores ali,
05:50que vai ter algum tipo de benefício, quem é que vai lá falar contra?
05:53E é justamente este tipo de cálculo eleitoral que gera situações em que o piso salarial da enfermagem hoje
06:03faz parte da Constituição brasileira.
06:07porque ninguém teve coragem de dizer o óbvio, Constituição não é feita para isso.
06:15Se querem estabelecer um reconhecimento justo e louvável a uma categoria tão importante como os enfermeiros,
06:25não é na Constituição que se faz.
06:27Mas não, quiseram usar isso para ganhar voto dos enfermeiros.
06:33Então, a gente vê essa dinâmica que não tem absolutamente nenhuma barreira moral, de fato.
06:39O tal constrangimento moral de que ele fala, o ministro entende.
06:45Porque, afinal de contas, esse governo impõe constrangimento moral à população brasileira todos os dias.
06:50ontem, inclusive, recebendo uma corrupta condenada à prisão por ter roubado o dinheiro da população do Peru.
06:59E aí, Renato, partindo desta premissa, partindo desta referência,
07:04aí a gente tem que se perguntar o que é moral para a turma do governo.
07:08Pois a mensagem do Ricardo Dias, viu, Davila?
07:12O projeto não foi votado. É melhor o ministro aguardar a votação.
07:16Talvez ele fique constrangido.
07:19É, mas eu acho que você, tanto o Ricardo Dias quanto o Beral, tocaram no ponto fundamental.
07:25Vamos explicar para o ministro o que é constrangimento moral.
07:30Constrangimento moral, ministro, primeira coisa é você prometer um teto de gasto
07:34e não cumprir a palavra e fazer com que o gasto público exploda no Brasil.
07:40Constrangimento moral é ser um ministro da Fazenda e ter que admitir que o Brasil vai quebrar em 2027
07:46por causa da incompetência de gerenciar as finanças públicas.
07:52Constrangimento moral é arrumar dinheiro fora do orçamento
07:57para financiar programa via pedalada fiscal, como foi o caso do Pé de Meia.
08:03Constrangimento moral é não ter mais palavra para ser honrada
08:09porque todas as promessas feitas foram descumpridas.
08:14Constrangimento moral é um país ter hoje 87% da relação dívida-PIB
08:21a mais alta entre os países emergentes.
08:24Constrangimento moral é aceitar decisões que você sabe que são desastrosas para o Brasil,
08:31como é a questão de vincular o aumento real do salário mínimo
08:36a todos os benefícios, folha e pagamento.
08:40É isso que está quebrando o Brasil em 2027.
08:43Constrangimento moral é saber de todas essas imoralidades,
08:48mas a sede de poder está acima de tudo
08:51e para ficar no poder vale tudo,
08:54até mentir, descumprir promessas e aceitar coisas que são inaceitáveis.
09:00Mota, talvez faça algum sentido a declaração do ministro
09:06quando ele faz uma reflexão sobre a não manifestação de parlamentares
09:12que talvez tomem a decisão de não criticar,
09:16porque possivelmente serão criticados
09:19ou vão receber mensagens nas redes sociais,
09:22talvez de eleitores que digam
09:23Poxa, você não quer então que nós tenhamos a isenção
09:28porque eu ganho, sei lá, até 5 mil reais.
09:30Talvez esse seja o receio do parlamentar.
09:33Agora, se de fato os parlamentares não falaram nada,
09:36é preciso que eles façam comentários e apontamentos
09:39sobre o novo imposto,
09:42sobre a taxação de quem ganha um pouco mais.
09:45Você sentiu falta de críticas e observações dos parlamentares, Mota?
09:50Eu sinto falta sempre, Caniato.
09:55Eu senti falta disso na aprovação dessa deforma tributária
10:00que foi votada de madrugada,
10:03na qual a maioria dos deputados não teve nem chance de ler o texto final.
10:08Eu acho que falta, para muitos dos nossos parlamentares,
10:14o preparo suficiente e até a disposição
10:16para entender um pouco melhor sobre imposto,
10:19sobre como é que isso funciona.
10:22Eu acho que eles estão, muitos deles,
10:24dedicam mais tempo à questão das emendas
10:26do que ao do imposto.
10:29O importante é o dinheiro que chega para mim
10:32para eu levar lá para a minha base.
10:34Como o dinheiro é coletado dos contribuintes,
10:37não faz muita diferença,
10:39mas faz toda a diferença sim.
10:41É gritante essa disposição do governo
10:46de gastar cada vez mais,
10:49gastar com coisas que são absolutamente prescindíveis,
10:54de manter 40 ministérios.
10:56Você está toda hora, todo mundo viajando para o exterior.
10:58dessa COP30, que, salvo engano, está estimada em um bilhão.
11:05Não sei se esse número está certo.
11:07Enfim, é por aí que você começa a redução do imposto,
11:13na redução dos gastos do governo.
11:15E você não ter uma massa crítica de parlamentares dispostos a dizer isso.
11:20Era preciso que fosse criada no Congresso Nacional
11:24uma frente anti-imposto.
11:26A gente precisava ter no Brasil
11:28alguém desempenhando o papel que o Elon Musk
11:31está desempenhando nos Estados Unidos,
11:34ativamente procurando locais onde estão ocorrendo fraudes,
11:39desperdícios.
11:40É reduzindo os gastos do Estado
11:44que se reduz o imposto pago pelo cidadão.
11:48Você tirar a carga tributária de uns
11:51e jogar para outros é covardia.
11:55Isso é populismo.
11:57Isso é criar em algumas pessoas
11:59a impressão de que elas estão sendo beneficiadas,
12:02quando, na verdade, quem está sendo beneficiado
12:05é o Estado, que passa de bonzinho
12:08e que ganha, sim, uma historinha bonitinha
12:10para contar na eleição do ano que vem.
12:12Deixa eu só passar para o Beraldo.
12:14Talvez ele queira fazer uma observação
12:16em cima de um comentário feito aqui nas redes,
12:18viu, Beraldo?
12:19Porque comentaram aqui a conta que você fez
12:22sobre os super ricos,
12:24porque você converteu o que supostamente ganha
12:27um super rico aqui em dólar.
12:29E aí a pessoa questiona se você não deveria
12:32transformar em dinheiros, entendeu?
12:34Talvez o super rico nos Estados Unidos
12:36ganhe 50 mil dólares
12:38e não fazer essa conversão de 50 mil reais
12:40para 9 mil dólares.
12:42O americano que ganha 50 mil dólares
12:45é um super rico?
12:46Daria 600 mil dólares por ano?
12:49Não, ele é rico.
12:50Ele não é super rico.
12:52A dimensão de riqueza nos Estados Unidos
12:55é completamente diferente
12:57da dimensão de riqueza no Brasil.
13:00O sistema de funcionamento da economia
13:04e como essa economia viabiliza uma vida decente,
13:09uma vida segura
13:11para a população, inclusive, mais pobre,
13:15não tem nenhuma comparação com o Brasil.
13:19Uma pessoa que inicia a sua carreira
13:22ou que está ali trabalhando
13:24num serviço mais braçal,
13:28seja do que for,
13:29ela tem condição
13:30de ter um carro bom,
13:32de morar numa casa decente,
13:34ter acesso à educação para os filhos
13:37de excelente qualidade,
13:41morar num ambiente seguro,
13:44pode falar no telefone
13:45que ela tem condição de comprar
13:46sem preocupação de ser assaltado.
13:49Isso tudo é uma realidade
13:50no país inteiro,
13:51um país enorme
13:53com mais de 300 milhões de habitantes
13:56e essa realidade é acessível
13:59desde a pessoa da faxina
14:02até as pessoas mais ricas.
14:06Então, não dá para fazer
14:07essa comparação neste momento
14:10porque o Brasil ficou para trás demais.
14:14O Brasil está vivendo um momento
14:16onde a perspectiva,
14:19sobretudo dos mais jovens,
14:20Caniato,
14:21ela é muito negativa
14:23e aí a gente tem que pensar
14:25nos motivos,
14:26se eu puder me estender um pouquinho,
14:28pelo seguinte, Caniato,
14:30a pessoa hoje, jovem,
14:32que vai iniciar um trabalho,
14:35quando ela olha
14:36o salário que ela tem
14:38com o que custa
14:40para ela organizar a sua vida,
14:42é natural haver um desânimo.
14:45Você pegar o salário
14:46que a pessoa ganha ali,
14:483, 4, 5 mil reais,
14:50olha, quanto é que eu preciso
14:51guardar para comprar
14:53uma casa, um apartamento
14:55onde eu vou ter minha família?
14:58Ela desiste
14:58porque ela vê que aquilo
15:00se torna impossível,
15:02não sobra dinheiro suficiente
15:04para se fazer uma poupança
15:05que viabilize você
15:06começar do começo
15:08e atingir um patamar
15:10de estabilidade,
15:11de prosperidade
15:12para oferecer a seus filhos
15:14uma vida melhor do que você teve.
15:15ou você já começa de cima
15:18ou você já tem um empurrão
15:20no início
15:21ou realmente
15:22os caminhos são muito difíceis.
15:24Aí a gente tem que pensar, Caniato,
15:26no que reside
15:27essa destruição
15:28da produtividade brasileira?
15:30É nesse desânimo.
15:32É uma geração
15:34ou já consolidada,
15:36já mais de uma geração
15:37de pessoas que primeiro
15:38não tiveram boas referências
15:40dentro de casa.
15:40E não estou nem falando
15:41de pai bêbado,
15:43não, é simplesmente
15:45a destruição
15:45do conceito de família,
15:47é este enfraquecimento
15:48planejado,
15:50arquitetado
15:51no Brasil
15:52para que a instituição familiar,
15:54que é o pilar,
15:56é a principal referência
15:57que qualquer pessoa
15:58deveria ter,
15:59isso hoje já não tem
16:00mais importância
16:00para muita gente.
16:02Vai, sai um, vai,
16:03tem filho, vai,
16:04aí pega outro,
16:05aí tem outro filho,
16:06aí vai, não sei o que,
16:06aquela confusão,
16:08isso tudo
16:09vai fazendo com que
16:11as novas gerações
16:12percam a referência.
16:13Quando ela chega
16:14no mercado de trabalho
16:14e vê essa desigualdade,
16:16essa dificuldade,
16:18ou ela vai viver
16:19no caminho fácil
16:21do dinheiro do governo,
16:23ou ela vai para o crime,
16:25porque ela não vê alternativa.
16:27Histórias e mais histórias
16:29de pessoas que,
16:31ao terem a oportunidade
16:32de ganhar mais
16:33em alguma atividade ilícita,
16:35preferem a trabalhar
16:36decentemente
16:37porque não vem perspectiva.
16:38Então o Brasil
16:39se destruiu por dentro.
16:41o futuro
16:43dos mais jovens
16:45está destruído
16:46no Brasil
16:47e isso tudo
16:48atende
16:48a interesses
16:49muito específicos
16:51daqueles,
16:52estes sim,
16:53super ricos
16:54que estão comandando
16:56o país.
16:58Importantes informações
16:59e apontamentos
16:59feitos pelo Beirado,
17:01mas só para ilustrar,
17:01a gente vai trazer
17:02outros assuntos.
17:04Países mais produtivos
17:05do mundo.
17:06Singapura,
17:07Luxemburgo,
17:08Irlanda,
17:08Estados Unidos,
17:09Suíça,
17:09Dinamarca,
17:10Hong Kong
17:11e Suécia.
17:12O Brasil
17:13está entre os últimos
17:14colocados desse ranking.
17:16E aí teve uma parcial
17:17ranking de fevereiro
17:18desse ano.
17:19Fevereiro de 2025,
17:21o Brasil está
17:21na 78ª colocação
17:25nesse ranking
17:25de produtividade
17:26atrás de vários
17:27outros países
17:28da América do Sul.
17:31E aí eles separam
17:32por setores.
17:32o Brasil está
17:33na última posição
17:34de produtividade
17:36industrial.
17:38Bom,
17:38a gente vai tratar
17:38bastante disso
17:39ao longo dos próximos
17:41programas.
17:41Rápida parada,
17:42daqui a pouco a gente volta.
17:44Mais informação,
17:45debate, análise
17:45e a sua presença
17:46é importante.
17:47Até já.

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