O presidente Lula sancionou, com dois vetos, a Lei Orçamentária anual de 2025. O primeiro veto, R$40 milhões e 200 mil, ao Ministério dos Transportes se refere a mudanças feitas pelo Congresso que colocavam dinheiro em obras com locais específicos, usando despesas discricionárias do poder Executivo. O presidente vetou ainda R$2 bilhões e 970 milhões em despesas financeiras do Fundo nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, que seriam destinados a Financiamentos com Retorno. Com a sanção do orçamento, o governo confirmou o pagamento do reajuste nos salários dos servidores para o dia dois de maio. Também serão pagos valores retroativos aos últimos meses.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente Lula sancionou, com dois vetos, a Lei Orçamentária Anual de 2025,
00:08aqui mencionada pela doutora Mônica Rosenberg.
00:11O primeiro veto foi de 40 milhões e 200 mil reais.
00:16Que fortuna, hein?
00:17Um PIB de 1,6 trilhão de dólares.
00:20O veto é de 40 milhões e 200 mil reais ao Ministério de Transportes.
00:24E se refere a mudanças feitas pelo Congresso que colocavam o dinheiro em obras com locais específicos,
00:31usando despesas discricionárias do Poder Executivo.
00:35Acho que alguma coisa mais técnica, né?
00:37O presidente vetou ainda 2 bilhões e 970 milhões de reais em despesas financeiras
00:46do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,
00:50que seriam destinados a financiamentos com retorno.
00:55Com a sanção do orçamento, o governo confirmou o pagamento do reajuste nos salários dos servidores
01:02para o dia 2 de maio.
01:04Também serão pagos valores retroativos aos últimos meses.
01:10Leandro Ferreira, qual a sua observação?
01:12Quais os prós e os contras deste orçamento?
01:17Parece que a lei orçamentária mantém alta despesa para emendas parlamentares
01:22e outras despesas que não são prioridade.
01:25Como você avalia o orçamento e devemos ter, pelo menos zerar, o déficit fiscal do período?
01:33Capaz, esse assunto é importante, mas é também importante que a gente não fique aqui
01:37apenas tocando as trombetas do apocalipse, né?
01:40De fato, teve lá as emendas parlamentares na casa de 50 bi,
01:47algo que o Congresso tem cada vez que o governo ou o STF fecha numa porta,
01:53eles vão e abrem outra.
01:55Teve coisas do tipo ter que lidar com esse tamanho, esse porte de juros.
02:00Cada um ponto percentual na taxa de juros significa 54 bilhões de reais de dívida a mais
02:08para o governo, mas teve essa notícia que você está tocando aí no final da sua fala,
02:13que é um superávit previsto de 14 bilhões de reais.
02:17Pode não parecer muito dinheiro, mas 14 bilhões de reais em comparação com o ano passado
02:22em que tivemos um déficit próximo de 20 bi, com o ano anterior que tivemos um déficit
02:27para pagar a herança maldita deixada pela administração anterior de 200 bilhões,
02:33certamente mostra uma evolução, porque a gente tem que assistir a isso como se fosse um filme
02:40e não olhar para um álbum de fotografias.
02:42E no filme a gente está vendo o déficit do Brasil se reduzindo e agora a gente vai ver
02:48um aumento pela primeira vez desde há muito tempo, sem nenhum tipo de manobra fiscal evasiva,
02:55como no caso do Paulo Guedes com os dividendos da Petrobras.
02:58A gente vai ver 14 bilhões de superávit, se tudo der certo, até o final do ano.
03:03Uma ressalva, viu Capês, bastante importante, é que até recentemente, até o último dia 20 de março,
03:12não tinha sido votado o orçamento.
03:14Indiferente dos Estados Unidos, que não votam o orçamento, tudo para,
03:18professor deixa de receber, policial deixa de receber,
03:22a administração pública é obrigada a suspender o salário de servidores públicos das áreas meio,
03:27no Brasil a gente tem uma legislação que diz o seguinte,
03:31se não votar o orçamento até 31 de dezembro,
03:35só pode funcionar no ano seguinte com aquilo que estava previsto no orçamento enviado pelo executivo,
03:44pelo executivo, só que dividido por 18 a cada mês.
03:49Então, ao invés de a gente fazer uma conta de ter um orçamento para 12 meses,
03:54é como se tivesse um orçamento de 18 meses, e aí nesses meses, janeiro, fevereiro e março,
04:01o governo funcionou só com 1,18 avos por mês de orçamento,
04:06o que significa que muita coisa ficou paralisada.
04:09Vai ser bem importante agora tirar o atraso e dar conta do recado na economia brasileira.
04:15É, uma boa explicação, com um pouquinho de economia, peço desculpas,
04:19quando eu vou no juridiquês também, eu peço desculpas.
04:22Mônica Rosenberg, mas o que ficou aqui, a fala do Leandro,
04:26é de que nós temos que acompanhar isso como se fosse um filme,
04:29e não uma fotografia num determinado momento.
04:32Se fosse um filme, você diria que é o Titanic,
04:36o destino do Poseidon, ou o inferno na torre?
04:38Por favor.
04:40Acho que é mais O Inferno da Torre, realmente é um filme de horror, de terror,
04:44ou talvez um daqueles filmes da Disney, né?
04:46Ou aquele filme de 1979, Apocalipse Now, também é um bom filme.
04:51Não, porque esse tem guerra.
04:52A trombeta, a trombeta, voltando.
04:55Não, não, mas não é, é mais assim, o filme Bambi, sabe?
04:59Tudo muito lindo, nós temos um, sem nenhuma alusão a nada, gente,
05:03porque todos na floresta, muito felizes,
05:06o orçamento é uma peça de ficção,
05:09tanto que só foi aprovado no dia 20 de março,
05:12e tudo bem, segue com um, 18 avos, ou seja o que for,
05:15mas segue, porque nós sabemos que o orçamento
05:18está lá para ser descumprido.
05:21O Leandro falou muito bem, se tudo der certo,
05:24se tudo der certo e se ele for cumprido,
05:26porque nós vamos ver quantas vezes durante o ano
05:28a gente aqui avisando, foram liberados mais X bilhões em emendas
05:34para conseguir a votação, nós sabemos que é isso que acontece.
05:37Então o governo aprova um orçamento e conforme o tempo vai passando,
05:41todo mundo vai fazendo diferente do que estava escrito ali.
05:44Então está mais talvez para a escolinha do professor Raimundo,
05:47onde ninguém sabe o que está acontecendo,
05:49e acaba ficando uma baderna.
05:51Nós temos uma coisa no Brasil que se chama vinculação de despesas,
05:54que é muito problemático, porque você acaba tendo um orçamento
05:57que já chega todo amarrado.
05:59E aí você não consegue fazer projetos interessantes,
06:01você não consegue ter uma boa gestão, e enquanto houver corrupção no Brasil
06:04que continua essa sim desenfriada, muito diferente da inflação,
06:09é impossível acreditar que esse orçamento vai chegar
06:12onde precisa chegar e resolver o problema do brasileiro.
06:15Pois é, não que a gente queira soar a trombeta do apocalipse,
06:19mas corrupção, impunidade, desperdício, desorganização,
06:25descontinuidade administrativa,
06:27porque um governo quer desfazer o que o outro fez.
06:31Dinheiro gasto com narrativas e pouca praticidade.
06:36Meu querido Rodolfo Maris,
06:37se nós estamos quase no último lugar no ranking da matemática,
06:42não está na hora da gente aprender a fazer conta
06:44e parar de ficar só discutindo bobagem?
06:47É, exatamente, Capê está na hora.
06:49E só a questão de informação, o programa Bolsa Família terá 158 bilhões.
06:54Eu esperava que a professora Mônica Rosenberg falasse sobre o Bolsa,
06:59que é ela que me perguntou e me trouxe essa informação
07:01antes de começar o programa.
07:02Eu acho válido a gente falar, porque é o Estado sempre favorecendo,
07:06é o Estado sempre sendo o pai, o patriarca dessas pessoas.
07:10Nós não temos uma política para empregar essas pessoas,
07:13nós não temos uma política de educação, para fazer um curso.
07:16Outro dia o Felipe Monteiro falou algo aqui que é muito válido,
07:19e eu posso repetir que o Brasil não é um país industrial.
07:21Falta para o país esse tipo de emprego, esse tipo de trabalho,
07:28esse tipo de investimento, como já foi algumas vezes...
07:31Perdão, Rodolfo.
07:34Não, tranquilo.
07:35Falta mais investimento para esses setores, na verdade.
07:39Então, ter 158 bilhões destinado ao Bolsa Família,
07:43enquanto isso nós não vemos de um outro lado uma solução
07:46para que essas pessoas possam trabalhar de verdade,
07:48sendo que nós temos um número significativo ainda de desempregados no país.
07:53É claro, é quase que é um tapa na cara, sinceramente.
07:55Rodolfo, Rodolfo Marinho, mas eu sou obrigado a colocar agora
07:59o que eu falei para o Felipe Monteiro quando ele disse isso, na frente dele.
08:02Sim.
08:03Como é que você vai reindustrializar o país com uma taxa de 15%
08:08que inspira as empresas a aplicar na renda fixa e deixar o dinheiro rendendo
08:16enquanto o empresário dorme, em vez de arriscar num país que tem inflação,
08:21que tem insegurança jurídica, que tem estabilidade política e que tem imprevisibilidade.
08:26É por isso que eu digo...
08:28Eu quero agora o comentário do Leandro Ferreira...
08:30Enquanto nós...
08:31Então, você faz o adendo e depois eu quero ouvir o Leandro Ferreira.
08:34Sim, três segundos.
08:35Enquanto nós continuarmos com esse déficit fiscal,
08:39com essa política meramente assistencialista,
08:43ninguém é contra um programa de transferência de renda,
08:45mas uma transferência de renda definitiva
08:48e não algo transitório,
08:51em que deve ser um momento de ajuda para a pessoa
08:53até que ela consiga caminhar com as próprias pernas,
08:56nós continuaremos gastando mais do que arrecadamos
08:59e vai chegar um momento, na curva de Laffer,
09:01que as empresas, o contribuinte não consegue mais pagar.
09:04Quero o seu adendo e depois o comentário do Leandro Ferreira.
09:08Rapidamente, você foi correto, Capês,
09:10mas quando eu falo que falta o país ser industrializado,
09:12é justamente essa política de começar a pensar nisso,
09:15de começar a mudar essa política
09:17para que a gente se torne uma potência,
09:19porque nós temos capacidade para isso.
09:21Mas, diante de tudo isso que você falou,
09:22você está coberto de razão,
09:23mas eu sinto falta de uma política mais específica,
09:26querendo, tendo a vontade de fazer do país
09:29o país com mais indústrias.
09:31Leandro Ferreira,
09:33você agora virou presidente do Brasil.
09:36E você já montou o seu ministério
09:39e você vai montar uma linha
09:40para recuperar o crescimento econômico do país
09:44e retomar a industrialização.
09:46Presidente, o que você faria?
09:50Primeiro dia é aumentar o Bolsa Família
09:52para muito mais do que esses 158 bilhões
09:54que o Rodolfo está aí falando.
09:56Meu Deus, ele quer quebrar o país.
09:57Pode pegar 50 bi das emendas.
09:58Não votem nele para presidente, por favor.
10:01Pode usar os 50 bi das emendas.
10:03E os 40 bi da Alirronito.
10:04Vamos fazer o seguinte...
10:05Primeiro, você não deixou implementar...
10:07Eu quero ouvir você rapidamente,
10:09porque nós temos um avião de pequeno porte
10:10que acabou de cair nos Estados Unidos.
10:11Mas, rapidamente, Leandro,
10:14só fecha o comentário
10:15para você não ficar sem a resposta.
10:17Defendo, sim, o aumento do Bolsa Família.
10:19O governo diminuiu o Bolsa Família
10:21do ano passado para esse, Rodolfo.
10:22Nesse orçamento.
10:23E eu acho que foi um erro.
10:24Vai se provar como um erro.
10:26Tinha que ter dado aumento para os benefícios.
10:27Tinha que aumentar os R$ 600,00
10:28para muito mais do que isso
10:30e incluir mais gente.
10:31Agora, se me perguntarem em maiores detalhes,
10:34o que eu acho é que precisa urgentemente
10:37ter um pacto para que a gente tenha, sim,
10:40uma reindustrialização do Brasil,
10:41baixando a taxa de juros.
10:42Muito bem.
10:44O trabalhador costuma dizer o seguinte,
10:45há duas realidades no mundo.
10:47A beleza do universo
10:48e o boleto que chega no fim do mês.
10:49Esse não é o problema do governo.
10:50Não é ele que paga.