F1 COM SPRINT E 2 SESSÕES DE CLASSIFICAÇÃO? DESASTRE!

  • ano passado
Quando as corridas sprints foram implementadas na Fórmula 1, em 2021, a ideia foi tornar a disputa imprevisível e embaralhar a hierarquia de forças do grid. Só que o plano não funcionou de maneira plena. A baixa pontuação e o temor de um acidente, além das pistas escolhidas, deixaram as provas enfadonhas – com exceção de Interlagos, que sempre entregou um grande espetáculo. No ano passado, optou-se por aumentar o número de pontos, mas, ainda assim, o formato não engrenou – de novo, somente a sprint paulistana deu certo. Agora, a F1 trabalha para alterar o sistema em 2023 e já tem o apoio de equipes e pilotos.

As regras foram revistas, e o primeiro teste deve acontecer no GP do Azerbaijão, marcado para o fim deste mês. A nova iniciativa pretende fazer com que a corrida sprint se torne um evento independente do GP de domingo. A ideia é ter uma classificação somente para a prova curta do sábado, enquanto a definição do grid propriamente dita será disputada na sexta-feira e seu resultado servirá para ordenar as colocações de largada da corrida principal.

Uma grande parte dos pilotos também gostou desse sistema, porque atendeu a um pedido da GPDA (Associação dos Pilotos de Grande Prêmio). Os competidores tem pressionado para que a F1 promova uma separação entre sprint e GP, na tentativa de proporcionar provas mais agitadas.

Diante desse cenário, Evelyn Guimarães analisa a tentativa de mudança de formato da Fórmula 1 e pergunta: há realmente a necessidade de se ter corridas sprinst? Por ora, o sistema novo flerta com o desastre.

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